Jornal O Dia, 14/04/2009
Trens param e passageiros têm o quinto dia de caos
Greves de rodoviários, ferroviários e confusão nas barcas atingiram três milhões.
Rio - O caos pede carona no Rio. Pela quinta vez em pouco mais de 15 dias, o morador da Região Metropolitana sofreu com o transporte. A greve dos ferroviários, iniciada à zero hora de ontem, afetou 500 mil passageiros, que ficaram sem trens em dois ramais (Caxias e Belford Roxo) e penaram com atrasos nos demais (Japeri, Santa Cruz e Deodoro). Mais de 3 milhões de pessoas sofreram com transporte nos últimos dias na soma de três greves de rodoviários e uma de ferroviários, além da confusão ocorrida nas barcas. Em assembleia à noite em Deodoro, os ferroviários decidiram manter a greve. Mais confusão à vista hoje no transporte e no trânsito.
Para piorar a situação, a ameaça de mais dias de suplício continua. Dez mil rodoviários de Nova Iguaçu, Belford Roxo, Mesquita, Nilópolis, São João de Meriti, Queimados e Japeri podem cruzar os braços à zero hora de quinta-feira.
Para o especialista Fernando Mac Dowell, o Rio está perto do caos no sistema de transporte. Segundo ele, o metrô não compra uma composição há 10 anos; as barcas só transportam 9 mil por hora, contra 30 mil há 30 anos; e os trens levavam 900 mil pessoas por dia na década de 80 e hoje mal chegam a 500 mil. “O governo não cumpriu o que prometeu. Não fizeram nada. É daí para pior”.
Apesar dos tumultos, a Secretaria Estadual de Transporte demora a agir. “Aqueles movimentos que estão sendo deflagrados sem sustentabilidade têm durado 12 horas e sendo debelados. O estado não tem a ver com isso. Nossa postura é de intermediar para tentar minimizar os impactos”, afirma o secretário
Julio Lopes.
Com menos trem em circulação, o trânsito ficou muito congestionado nas vias de acesso ao Centro, como Linha Vermelha e na Av. Brasil. As empresas colocaram ônibus extras para atender ao aumento da demanda. Os mais prejudicados foram moradores da Baixada: a circulação de trens nos ramais de Belford Roxo e Saracuruna foi suspensa de manhã e só restabelecida à tarde. Nos demais, composições superlotadas e com atraso imprevisível. Muita gente ficou a pé. Foi o caso do vendedor Fabrício Paes de Araújo, 31 anos. Ele chegou à Central às 6h para ir ao trabalho, em Caxias. “Não sabia de nada. Esperei mais de 4 horas por um trem e nada. Como não tenho dinheiro para ir de ônibus porque a passagem custa o dobro da do trem, terei que voltar para casa”, contou. As estações no Rio abriram duas horas mais tarde, às 6h. O frentista Luis Henrique Rocha, 35, chegou ao terminal do Engenho de Dentro às 5h e encontrou aviso de que ali só estava operando para desembarque. “Como vou chegar a Campo Grande às 7h? Terei que pegar três ônibus e vou chegar pelo menos duas horas atrasado”.
terça-feira, 14 de abril de 2009
sexta-feira, 10 de abril de 2009
E viva a privatização!!!
Jornal Extra, dia 10/04/2009.
E tem gente que diz que privatizar melhora a qualidade dos serviços....
Barcas admite problemas, dá ônibus como opção e governo não age após tumulto na Praça XVMarcelo Dias - Extra
RIO - Pela primeira vez desde a sua privatização, em 1998, a Barcas S/A admite que navega em meio ao caos e emite um alerta aos passageiros, que tumultos como o de anteontem na estação da Praça XV poderão se repetir. O superintendente da concessionária, Flávio Almada, dá duas opções aos usuários: esperar uma hora na fila para embarcar ou ficar o dobro desse tempo dentro de um ônibus para chegar a Niterói. Por ironia, a sócia majoritária do consórcio que controla a Barcas é a Auto Viação 1001.
Ontem, o governador Sérgio Cabral informou que trataria do assunto na segunda-feira - após o feriado - com o secretário de Transportes, Julio Lopes. Em viagem, o titular da pasta não foi localizado, mas mandou abrir uma sindicância para investigar o caso. Até agora, não se cogitou punir a concessionária pela confusão na Praça XV, quando passageiros demoraram até uma hora e meia para viajar e vândalos depredaram a estação e embarcações.
Há dois anos, o governador determinou que se abrisse uma licitação para uma linha de catamarãs na travessia entre Rio e Niterói, para que a Barcas S/A tivesse concorrentes. Ficou na promessa. Dirigente admite caos
Na Assembleia Legislativa, o deputado Gilberto Palmares (PT), presidente da CPI das Barcas, já propôs a Cabral que intervenha no assunto, exigindo o cumprimento da oferta mínima de 10 mil lugares nas embarcações nos horários de rush e a volta dos aerobarcos na linha Rio-Niterói.
- Estamos no caos - admite Flávio Almada, que assumiu o comando da Barcas há um mês. Sem milagre
À frente do timão da responsabilidade, Almada diz que a empresa chegou ao seu limite após investir R$ 250 milhões na compra e reforma de dez embarcações e construção de duas estações (Charitas e Cocotá). Sem verba para novas aquisições, o superintendente deixa um conselho:
- Nesse interregno, o cidadão precisa saber que a barca não é milagrosa. Não vai ter (mais) barca. Ou fica duas horas num ônibus ou fica 20 minutos, meia hora, uma hora na fila. É opção dele. A barca atravessa em 14 minutos. Em véspera de feriado, ele vai esperar uma hora se quiser. E sem vandalismo. Ou vai ficar duas horas na fila.
E tem gente que diz que privatizar melhora a qualidade dos serviços....
Barcas admite problemas, dá ônibus como opção e governo não age após tumulto na Praça XVMarcelo Dias - Extra
RIO - Pela primeira vez desde a sua privatização, em 1998, a Barcas S/A admite que navega em meio ao caos e emite um alerta aos passageiros, que tumultos como o de anteontem na estação da Praça XV poderão se repetir. O superintendente da concessionária, Flávio Almada, dá duas opções aos usuários: esperar uma hora na fila para embarcar ou ficar o dobro desse tempo dentro de um ônibus para chegar a Niterói. Por ironia, a sócia majoritária do consórcio que controla a Barcas é a Auto Viação 1001.
Ontem, o governador Sérgio Cabral informou que trataria do assunto na segunda-feira - após o feriado - com o secretário de Transportes, Julio Lopes. Em viagem, o titular da pasta não foi localizado, mas mandou abrir uma sindicância para investigar o caso. Até agora, não se cogitou punir a concessionária pela confusão na Praça XV, quando passageiros demoraram até uma hora e meia para viajar e vândalos depredaram a estação e embarcações.
Há dois anos, o governador determinou que se abrisse uma licitação para uma linha de catamarãs na travessia entre Rio e Niterói, para que a Barcas S/A tivesse concorrentes. Ficou na promessa. Dirigente admite caos
Na Assembleia Legislativa, o deputado Gilberto Palmares (PT), presidente da CPI das Barcas, já propôs a Cabral que intervenha no assunto, exigindo o cumprimento da oferta mínima de 10 mil lugares nas embarcações nos horários de rush e a volta dos aerobarcos na linha Rio-Niterói.
- Estamos no caos - admite Flávio Almada, que assumiu o comando da Barcas há um mês. Sem milagre
À frente do timão da responsabilidade, Almada diz que a empresa chegou ao seu limite após investir R$ 250 milhões na compra e reforma de dez embarcações e construção de duas estações (Charitas e Cocotá). Sem verba para novas aquisições, o superintendente deixa um conselho:
- Nesse interregno, o cidadão precisa saber que a barca não é milagrosa. Não vai ter (mais) barca. Ou fica duas horas num ônibus ou fica 20 minutos, meia hora, uma hora na fila. É opção dele. A barca atravessa em 14 minutos. Em véspera de feriado, ele vai esperar uma hora se quiser. E sem vandalismo. Ou vai ficar duas horas na fila.
domingo, 5 de abril de 2009
O Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST
Opção de lazer cultural:
O Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST - é espaço de múltiplas atividades: instituição pública federal criada em 1985, no Rio de Janeiro, trabalha com a história científica e tecnológica do Brasil, ao mesmo tempo em que promove e estuda a divulgação e a educação em ciências.
Como Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia, o MAST realiza estudos acadêmicos em História da Ciência, Educação em Ciência e preservação de acervos documentais e museológicos. Nestas áreas, além de produzir conhecimento, organiza congressos e seminários e elabora publicações e bases de dados.
Na condição de museu, detém a guarda de coleções de instrumentos, objetos e documentos ligados à atividade científica brasileira. O acervo abrange o prédio principal e outras instalações do MAST. Estas edificações e a coleção museológica foram tombadas pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1986.
O Museu desenvolve trabalhos para a preservação de acervos históricos, incluindo a pesquisa, a restauração, a gestão e a sua conservação. Para isso, mantém os laboratórios de Conservação e Restauração de Papel e de Conservação de Instrumentos Científicos. Também oferece cursos de capacitação e aperfeiçoamento profissional e publica normas técnicas e guias de consulta das coleções documentais. Alguns destes trabalhos dão-se em parcerias com outras instituições museológicas e de pesquisa.
Nos campos da divulgação e da educação em ciências, o MAST tem muito a oferecer. Apresenta seu acervo em exposição permanente, abre ao público sua biblioteca e videoteca, realiza eventos como o Programa de Domingo, o Programa Observação do Céu e exposições temporárias. Promove ainda atividades itinerantes e desenvolve programas de atendimento escolar, que incluem visitação guiada para grupos de estudantes e cursos de capacitação docente.
Como Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia, o MAST realiza estudos acadêmicos em História da Ciência, Educação em Ciência e preservação de acervos documentais e museológicos. Nestas áreas, além de produzir conhecimento, organiza congressos e seminários e elabora publicações e bases de dados.
Na condição de museu, detém a guarda de coleções de instrumentos, objetos e documentos ligados à atividade científica brasileira. O acervo abrange o prédio principal e outras instalações do MAST. Estas edificações e a coleção museológica foram tombadas pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1986.
O Museu desenvolve trabalhos para a preservação de acervos históricos, incluindo a pesquisa, a restauração, a gestão e a sua conservação. Para isso, mantém os laboratórios de Conservação e Restauração de Papel e de Conservação de Instrumentos Científicos. Também oferece cursos de capacitação e aperfeiçoamento profissional e publica normas técnicas e guias de consulta das coleções documentais. Alguns destes trabalhos dão-se em parcerias com outras instituições museológicas e de pesquisa.
Nos campos da divulgação e da educação em ciências, o MAST tem muito a oferecer. Apresenta seu acervo em exposição permanente, abre ao público sua biblioteca e videoteca, realiza eventos como o Programa de Domingo, o Programa Observação do Céu e exposições temporárias. Promove ainda atividades itinerantes e desenvolve programas de atendimento escolar, que incluem visitação guiada para grupos de estudantes e cursos de capacitação docente.
ACERVO MUSEOLÓGICOO acervo museológico é formado por esculturas, equipamentos fotográficos, instrumentos científicos, instrumentos de comunicação, máquinas e motores, máquinas de escrever e mobiliário. O conjunto de objetos foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1986. Dentre a as coleções do MAST, destaca-se a de instrumentos científicos que o caracteriza como museu de ciência e técnica.
EXPOSIÇÕES PERMANENTES
Os espaços de exposição permanente se espalham pelo campus do MAST, abrangendo o prédio sede e os pavilhões das lunetas. Estas exposições foram montadas em momentos diversos têm período de permanência longo, em torno de seis a dez anos. Faça agora uma visita virtual.
EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS
Aqui você poderá fazer uma visita virtual à exposição temporária que está em cartaz atualmente no MAST. Os locais de montagem dessas exposições são, normalmente, o Salão Nobre e seu entorno, podendo ocupar salas próximas e corredores de acesso, no prédio sede do museu. Permanecem em cartaz de três a seis meses, aproximadamente.
EXPOSIÇÕES ITINERANTES
São exposições que poderão ser solicitadas para serem montadas em outros locais. Para tal, visite as exposições disponíveis, escolha o que tiver interesse e faça contato com a Coordenação de Museologia, através do telefone (21) 2580-0970, para maiores informações sobre períodos de disponibilidade e custos relacionados ao empréstimo e montagem.
Site para informações: http://www.mast.br/
segunda-feira, 30 de março de 2009
Princesa
Quero acreditar que fiz o melhor,
que hoje vc está bem,
feliz, correndo, brincando,
quero acreditar que está feliz,
alegre, contente.
Quero acreditar que agora vc tem amigos,
um outro cachorrinho para brincar,
um gatinho para pertubar,
e uma criança para te alegrar.
Não levei você por que desisti,
por que não te queria mais,
ao contrário,
foi por gostar de você,
por saber do que te faz feliz,
que te levei.
Mas tenho certeza que está feliz,
que está brincando,
correndo,
pertubando, como fazia aqui.
E que faz tudo isso com companhia,
espaço e carinho também.
Mas mesmo sabendo de tudo isso,
a saudade bate,
a saudade das suas bagunças,
do seu latido,
das vezes que tomava leite e aprontava todas.
Sinto falta da sua companhia princesa.
segunda-feira, 16 de março de 2009
Curtas para assistir
Uma boa opção para assisitir curtas metragens de qualidade e que podem servir como material de apoio em algumas aulas estão no site abaixo:
http://www.portacurtas.com.br/
Alguns que recomendo:
O Xadrez das Cores (2004) - Cida, uma mulher negra de quarenta anos, vai trabalhar para Maria, uma velha de oitenta anos, viúva e sem filhos, que é extremamente racista. A relação entre as duas mulheres começa tumultuada, com Maria tripudiando em cima de Cida por ela ser negra. Cida atura a tudo em silêncio, por precisar do dinheiro, até que decide se vingar através de um jogo de xadrez.
Ilha das Flores (1989) - Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho.
As coisas que moram nas coisas (2006) -Enquanto acompanham sua família formada por catadores de lixo, três crianças atribuem novos significados aos objetos descartados pela cidade, inventando brincadeiras e pontos de vista.
A invenção da infância (2000) - Ser criança não significa ter infância. Uma reflexão sobre o que é ser criança no mundo contemporâneo. Das esquecidas às estressadas, das mimadas às exploradas, todas as nuances das crianças do Brasil.
Feira Livre (2003) - Nada mais livre que uma feira de Copacabana! Entre legumes e pescados, o bom humor do povo carioca e madame que pechincha na hora da xepa. Com o auxílio luxuoso de Walter Alfaiate!
Minhocas (2006) - Quando a criança está pronta para perguntar, os adultos podem não estar preparados para responder. O dilema do questionamento, enfrentado por pais e filhos, é o assunto dessa família de minhocas, na qual o Júnior está crescendo e ainda não conseguiu do pai, da mãe e do avô nenhuma resposta convincente para uma questão que não pára de intrigá-lo: por que é proibido cavar para cima?
10 Centavos (2007) - Um dia na vida de um garoto que mora no subúrbio ferroviário de Salvador e trabalha como guardador de carros no centro histórico.
O pequeno e o grande (2008) - Este curta faz parte do projeto Marco Universal. O morrinho é uma maquete feita de pedaços de tijolos que ocupa 300m² dentro da Favela do Pereirão, Zona Sul do Rio de Janeiro, criada há 10 anos por crianças. Neste ano o "morrinho" foi convidado a participar da Bienal de Veneza, a mais importante mostra de arte contemporânea do mundo. Pequeno/Grande revela um pouco desta trajetória. Estes meninos, criadores do morrinho anos atrás, agora são homens, suas vidas foram transformadas pela arte, o trabalho, a solidariedade e a força do grupo. A formação destes meninos, foco deste filme, é a exceção que confirma a regra.
De braços abertos (2006) - O vídeo de 10 minutos mostra o Rio de Janeiro (e os cariocas) visto pelos "estrangeiros" de outros estados que vivem atualmente na cidade. Em ruas, praias cariocas, os migrantes falam sobre as primeiras impressões ao chegar ao Rio, seguem ressaltandohábitos peculiares dos cariocas, que facilitam ou a adaptação à cidade. Por fim, destacam o melhor, o pior do Rio, como se sentem morando na "Cidade Maravilhosa".
http://www.portacurtas.com.br/
Alguns que recomendo:
O Xadrez das Cores (2004) - Cida, uma mulher negra de quarenta anos, vai trabalhar para Maria, uma velha de oitenta anos, viúva e sem filhos, que é extremamente racista. A relação entre as duas mulheres começa tumultuada, com Maria tripudiando em cima de Cida por ela ser negra. Cida atura a tudo em silêncio, por precisar do dinheiro, até que decide se vingar através de um jogo de xadrez.
Ilha das Flores (1989) - Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho.
As coisas que moram nas coisas (2006) -Enquanto acompanham sua família formada por catadores de lixo, três crianças atribuem novos significados aos objetos descartados pela cidade, inventando brincadeiras e pontos de vista.
A invenção da infância (2000) - Ser criança não significa ter infância. Uma reflexão sobre o que é ser criança no mundo contemporâneo. Das esquecidas às estressadas, das mimadas às exploradas, todas as nuances das crianças do Brasil.
Feira Livre (2003) - Nada mais livre que uma feira de Copacabana! Entre legumes e pescados, o bom humor do povo carioca e madame que pechincha na hora da xepa. Com o auxílio luxuoso de Walter Alfaiate!
Minhocas (2006) - Quando a criança está pronta para perguntar, os adultos podem não estar preparados para responder. O dilema do questionamento, enfrentado por pais e filhos, é o assunto dessa família de minhocas, na qual o Júnior está crescendo e ainda não conseguiu do pai, da mãe e do avô nenhuma resposta convincente para uma questão que não pára de intrigá-lo: por que é proibido cavar para cima?
10 Centavos (2007) - Um dia na vida de um garoto que mora no subúrbio ferroviário de Salvador e trabalha como guardador de carros no centro histórico.
O pequeno e o grande (2008) - Este curta faz parte do projeto Marco Universal. O morrinho é uma maquete feita de pedaços de tijolos que ocupa 300m² dentro da Favela do Pereirão, Zona Sul do Rio de Janeiro, criada há 10 anos por crianças. Neste ano o "morrinho" foi convidado a participar da Bienal de Veneza, a mais importante mostra de arte contemporânea do mundo. Pequeno/Grande revela um pouco desta trajetória. Estes meninos, criadores do morrinho anos atrás, agora são homens, suas vidas foram transformadas pela arte, o trabalho, a solidariedade e a força do grupo. A formação destes meninos, foco deste filme, é a exceção que confirma a regra.
De braços abertos (2006) - O vídeo de 10 minutos mostra o Rio de Janeiro (e os cariocas) visto pelos "estrangeiros" de outros estados que vivem atualmente na cidade. Em ruas, praias cariocas, os migrantes falam sobre as primeiras impressões ao chegar ao Rio, seguem ressaltandohábitos peculiares dos cariocas, que facilitam ou a adaptação à cidade. Por fim, destacam o melhor, o pior do Rio, como se sentem morando na "Cidade Maravilhosa".
sábado, 14 de março de 2009
João Buracão
João Buracão!!!
Bom hoje me peguei pensando sobre esse tal de João Buracão,
boneco e personagem ilustre da imprensa carioca,
aparecendo sempre com destaque nas capas dos jornais.
E mais recentemente tem ocupado também os jornais televisivos.
Já fez vigília nos buracos da cidade,
já conheceu o Prefeito do Rio em uma audiência na sua sala,
já apanhou e foi sequestrado em uma outra cidade,
e já voltou todo enfaixado a realizar seu trabalho,
que é o de vigiar os buracos da cidade,
sempre com muito destaque.
E pensando no João Buracão,
pensei também nos outros problemas da cidade,
afinal os nossos problemas vão para além dos buracos,
ou pensando de forma mais profunda,
todos os problemas da cidade se resumem em buracos...
Então seria bom termos um,
João Educação para ...
Um João Saúde para ...
Ah não podemos esquecer do João Corrupção ...
Nossa seriam tantos bonecos que nem caberiam nos jornais...
Mas vamos voltar ao João Buracão,
personagem ilustre,
e figura importante na vigília dos buracos
de nossa cidade.
Que ele fique sempre alerta,
nos alertando dos perigos,
das vias públicas
de nosso querido Rio de Janeiro.
Magno de Andrade
Bom hoje me peguei pensando sobre esse tal de João Buracão,
boneco e personagem ilustre da imprensa carioca,
aparecendo sempre com destaque nas capas dos jornais.
E mais recentemente tem ocupado também os jornais televisivos.
Já fez vigília nos buracos da cidade,
já conheceu o Prefeito do Rio em uma audiência na sua sala,
já apanhou e foi sequestrado em uma outra cidade,
e já voltou todo enfaixado a realizar seu trabalho,
que é o de vigiar os buracos da cidade,
sempre com muito destaque.
E pensando no João Buracão,
pensei também nos outros problemas da cidade,
afinal os nossos problemas vão para além dos buracos,
ou pensando de forma mais profunda,
todos os problemas da cidade se resumem em buracos...
Então seria bom termos um,
João Educação para ...
Um João Saúde para ...
Ah não podemos esquecer do João Corrupção ...
Nossa seriam tantos bonecos que nem caberiam nos jornais...
Mas vamos voltar ao João Buracão,
personagem ilustre,
e figura importante na vigília dos buracos
de nossa cidade.
Que ele fique sempre alerta,
nos alertando dos perigos,
das vias públicas
de nosso querido Rio de Janeiro.
Magno de Andrade
sexta-feira, 13 de março de 2009
Vendo a Cidade
Vendo a Cidade
Todos os dias
vejo a cidade,
todos os dias
me pego vendo a cidade.
Vejo o tumulto dos carros,
o vai e vem das pessoas,
vejo a poeira do asfalto
e as flores dos canteiros.
Vejo as crianças indo à escola,
as filas dos bancos,
os cachorros andando,
as árvores balançando.
Todos os dias vejo
os idosos caminhando,
os mercados abertos,
as bancas funionando.
Vejo os namorados,
os amigos,
as famílias,
e os sem família.
Todos os dias vejo
a alegria ,
a tristeza ,
a euforia.
Mas todos os dias
vejo também
na cidade,
nas ruas,
a probreza,
a fome,
a miséria,
a falta.
Todos os dias me vejo,
vendo a cidade,
todos os dias sinto a cidade,
me vendo como a vejo.
Magno de Andrade
Todos os dias
vejo a cidade,
todos os dias
me pego vendo a cidade.
Vejo o tumulto dos carros,
o vai e vem das pessoas,
vejo a poeira do asfalto
e as flores dos canteiros.
Vejo as crianças indo à escola,
as filas dos bancos,
os cachorros andando,
as árvores balançando.
Todos os dias vejo
os idosos caminhando,
os mercados abertos,
as bancas funionando.
Vejo os namorados,
os amigos,
as famílias,
e os sem família.
Todos os dias vejo
a alegria ,
a tristeza ,
a euforia.
Mas todos os dias
vejo também
na cidade,
nas ruas,
a probreza,
a fome,
a miséria,
a falta.
Todos os dias me vejo,
vendo a cidade,
todos os dias sinto a cidade,
me vendo como a vejo.
Magno de Andrade
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